Na política todos andam com o preço na testa. Uns já precificaram seu prestígio político, outros, apenas aguardam a abertura dos leilões e a definição do lance inicial.
Mas quanto mais certo de sua posição, mais claro é a certeza de sua listagem na bolsa de valores da política e de que já está vendido demais para se vender.
Uma oportunidade de valorização do passe muda tudo. Se subiram os valores, se perdem na lealdade.
Segundo o ditado: "quem paga a banda escolhe a música." Na política a lealdade se perde quando um paga a banda, mas a festa é de outro. Flavio Tatu financiou o atual estágio político de Mara Rosa. Hoje espera receber a recompensa de um grupo unido e forte da base governistas. Porém não paga a banda nesse momento.
Os oportunista se colocam como companheiros da gestão, listaram seus nomes na bolsa e esperam os lances. Declaram ter um lado, até serem ouvidos. Por outro lado seguem na facilidade em ser base, mas não se comprometerem com a base. Como se o candidato da base não fosse a base.
Se dispõe a defender a gestão e o prefeito. Não tem mais o que oferecer, alcançou seus feitos. Eleito e reeleito, só resta-lhe encerrar o mandato com glória, ou não. E acrescento para um gestor, eleger seu sucessor é a maior garantia de positividade dos seus resultados. Os ratos se jogam ao mar, escolhem um novo porto, ou o mesmo porto com novos ganhos. Oportunamente se o sucesso for inevitável segue o barco, mas a qualquer risco de fracasso, homens ao mar.
Na política os preços mudam com o momento. Ninguém é, todos estão e só sabemos onde estão hoje. Amanhã é uma página em branco e quem entende o mercado sabe os ativos que vão colocar em seu portifólio.
Postado originalmente no site: www.nosbastidoresdanoticia.com.br.

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